terça-feira, 28 de outubro de 2008

Juiz espanhol obriga viúva a pagar amante do marido

Eu ia postar sobre outra coisa, mas depois disso...
Poderia até ser um post engraçado, mas resolvi analisar a situação por outro prisma.

Leiam só...

Um juiz espanhol decidiu que uma viúva traída deve pagar à amante do falecido marido mais de R$ 100 mil. A sentença afirma que o homem dava dinheiro à amante porque queria e a liberdade dele deverá ser respeitada, mesmo depois de morto.

A disputa nos tribunais começou em 2006, após o falecimento do empresário J.A.P. (por razões legais, os nomes dos envolvidos não foram revelados), em Sevilha.
A viúva P.F.P descobriu que tinha sido traída durante anos e que o banco passava quantias mensais à amante que variavam entre R$ 9 mil e R$ 12 mil.
Além das mesadas, ainda restava um cheque nominal pendente de cobrança no valor de R$ 90 mil emitido pela empresa familiar que pertencia ao falecido, à esposa e aos quatro filhos do casal.
A família oficial do marido decidiu bloquear os pagamentos, e a amante entrou na Justiça.
Relação sentimental
Na sentença anunciada nesta segunda-feira pela Audiência Nacional de Sevilha, o juiz deu razão à amante, obrigando a viúva a pagar todos os cheques pendentes em um valor que chega a R$ 105 mil.
Segundo o juiz, "ficou provado que o falecido manteve uma relação sentimental prolongada com a demandante V.A.G.".
Durante os dois anos de briga na Justiça, a viúva já havia perdido a ação em primeira instância.
O primeiro tribunal a condenou a pagar o cheque de R$ 90 mil, mas bloqueou os dois seguintes, de quantias menores.
Com a última apelação, a esposa fica sem opção para recorrer e deverá tirar o dinheiro da própria conta corrente - anteriormente, uma conta conjunta que mantinha com o marido falecido.
Cumplicidade
Para conseguir esconder a traição durante anos (o tribunal não informou à imprensa quanto tempo durou a infidelidade), o empresário contou com a cumplicidade de amigos.
A amante tinha um emprego em uma companhia de outro empresário, amigo do morto. Mas o salário saía da conta bancária da empresa do falecido na forma de pagamento por serviços terceirizados.
Para o juiz, as provas demonstraram "sérios indícios de que a relação não era meramente passageira ou esporádica e que está fora de qualquer dúvida a existência de uma doação à demandante por meio dos cheques".
A sentença ainda inclui uma confirmação do banco de que o marido morto era titular da conta corrente de onde saíam os pagamentos à amante, o que levou o juiz a afirmar que "o dinheiro era dele e ele podia fazer com ele o que quisesse".


Fonte : 27/10 - BBC Brasil


Se não fosse trágico, seria cômico!

Bem, eu entendo que o único fato aqui não é somente a traição,depois de ler essa notícia cabulosa, a única conclusão a que cheguei é que realmente os relacionamentos estão acabando.

Outro dia ouvi de uma amiga, que ela preferia manter o casamento, mesmo se soubesse que o marido a traía ( achei um absurdo,mas preferi não comentar) !

Em um outro post e citei algumas formas estranhas de relação que alguns casais que eu conheço se sujeitam. E agora leio sobre essa sentença e estou simplesmente estarrecida.

Não sou nenhuma santa, ou pudica, mas penso que se uma das partes se interessa por outra pessoa estando num relacionamento, é porque algo de errado está acontecendo.

Pode até ser ingenuidade da minha parte, mas é assim que eu entendo o fato.

Acho no mínimo humilhante viver de migalhas e aparências. Estamos no século XXI, e ainda existem pessoas que agem assim.

E o pior é que quando questionadas sobre a situação as respostas usadas por essas pessoas são pra lá de absurdas. Já ouvi algumas tipo:

Ah! Mas ele(a) é muito dependente de mim. Não vai conseguir se refazer...

Ah!!! Tem as crianças, vão estranhar, é melhor esperar crescerem mais...

Ninguém procura outra relação, seja qual for, se estiver satisfeito com a sua.

Não critico ninguém, apenas penso se vale á pena continuar uma relação fadada ao fracasso, pois entendo que o significado de casamento deveria ser principalmente LEALDADE, e isso não combina com INFIDELIDADE.

As pessoas estão cada dia mais covardes, e mantém-se infelizes e/ou insatisfeitas por medo de ficar sozinhos.

Não acredito no ditado: " Ruim com ele(a), pior sem ele(a)."

Mas infelizmente, é o que mais tenho visto entre os casais.

É uma pena,que sentimentos como AMOR, AMIZADE, LEALDADE e SINCERIDADE estejam se deteriorando entre os seres humanos.

É o que eu sei sobre o assunto.

Diga-me agora o que você sabe.

Um beijo a uma ótima terça feira a todos(as).


segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Lodjinha da 25 de Março (SP)

Olha só como o nosso amigo Salim ficou depois de uma visita insperada.

Leiam a triste sina de SALIM o turco da lodjinha na 25 de Março.

Coitadinho...Hehehh

Sujeito entra e olha com desprezo para o balcão escuro, as roupas

penduradas em ganchos e o chão de tacos de madeira sem polimento.

O Salim se irrita com o desprezo do sujeito, e resmunga:

Está olhando feio bra lodjinia de Salim burquê?

Com este lodjinha, Salim tem abartamento na Ipanema, tem casa na Búzios, casa na Cambos da Jordão, tem casa no Riviera da Záo Lourenzo, tem abartamento no Beirute, tem filho estuda medicina na Estados Unidos, tem filha estuda moda na Baris, tudo só com lodjinha!

O sujeito vira e diz:

-O senhor sabe quem eu sou?

Eu sou fiscal do Imposto de Renda!

-Muito brazer!

Eu Salim, haha.. maior filho do buta, mentiroso do rua 25 da Março!

Hehehh!!!! É por isso que eu digo: É sempre bom saber com quem estamos falando...
Muito boa pra começar a semana não é?
Uma linda e produtiva semana pra todos (as) nós.

domingo, 26 de outubro de 2008

Agradecimento e Parabéns pra moça do sonho


Hoje é o aniversário da DU, aquela moça que faz a gente sonhar, e eu gostaria de comemorar, além do mais ela me deu um lindo presente que foi o novo lay do meu blog. Por isso essa festa é também pra agradecê-la pelo carinho com que ela se dedicou a este espaço aqui.
Gente tá lindo né!!!
Mas então dona Du, como aqui na blogosfera nada passa em branco, muito menos o aniversário de uma peersonalidade tão especial do meio blogosférico, eu resolvi fazer uma festinha pra você.
Bem vamos começar então...
Olha o seu bolo:
Tem docinhos milTem balão:Agora é só curtir e se esbaldar... Muita Luz nessa nova etapa da sua vida.
Que DEUS te abençoe sempre.
BEIJO E PARABÉNS PRA VOCÊ!!!!!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A solidão dos homens tem a medida da solidão de suas mulheres.


Por Lya Luft

Isso eu disse e escrevi - e repito - em dezenas de palestras por este país afora.

Aí me pedem para escrever sobre o casal perfeito: bom para quem gosta de desafios.
O casal perfeito seria o que sabe aceitar a solidão inevitável do ser humano, sem se sentir isolado do parceiro - ou sem se isolar dele?

O casal perfeito seria o que entende aceita, mas não se conforma, com o desgaste de qualquer convívio e qualquer união?
Talvez se possa começar por aí: não correr para o casamento, o namoro, o amante ,não importa ,imaginando que agora serão solucionados ou suavizados todos os problemas - a chatice da casa dos pais, as amigas ou amigos casando e tendo filhos, a mesmice do emprego, chegar sozinha às festas e sexo difícil e sem afeto.
Não cair nos braços do outro como quem cai na armadilha do ‘enfim nunca mais só!’, porque aí é que a coisa começa a ferver. Conviver é enfrentar o pior dos inimigos, o insidioso, o silencioso, o sempre à espreita, o incansável: o tédio, o desencanto, esse inimigo de dois rostos.
Passada a primeira fase de paixão (desculpem, mas ela passa, o que não significa tédio nem fim de tesão ) , a gente começa a amar de outro jeito. Ou a amar melhor; ou, aí é que a gente começa a amar. A querer bem; a apreciar; a respeitar; a valorizar; a mimar; a sentir falta; a conceder espaço; a querer que o outro cresça e não fique grudado na gente.
O cotidiano baixa sobre qualquer relação e qualquer vida, com a poeira do desencanto e do cansaço, do tédio. A conta a pagar, a empregada que não veio, o filho doente, a filha complicada, a mãe com Alzheimer, o pai deprimido ou simplesmente o emprego sem graça e o patrão de mau humor.
E a gente explode e quer matar e morrer, quando cai aquela última gota - pode ser uma trivialíssima gota - e nos damos conta: nada mais é como era no começo. Nada foi como eu esperava. Não sei se quero continuar assim, mas também não sei o que fazer. Como a gente não desiste fácil, porque afinal somos guerreiros ou nem estaríamos mais aqui, e também porque há os filhos, os compromissos, a casa, a grana e até ainda o afeto, é preciso inventar um jeito de recomeçar, reconstruir.
Na verdade devia-se reconstruir todos os dias. Usar da criatividade numa relação. O problema é que, quando se fala em criatividade numa relação, a maioria pensa logo em inovações no sexo, mas transar é o resultado, não o meio. Um amigo disse no aniversário de sua mulher uma das coisas mais belas que ouvi: ‘Todos os dias de nosso casamento (de uns 40 anos), eu te escolhi de novo como minha mulher’. Mas primeiro teríamos de nos escolher a nós mesmos diariamente. Ao menos de vez em quando sentar na cama ao acordar, pensar: como anda a minha vida? Quero continuar vivendo assim? Se não quero, o que posso fazer para melhorar? Quase sempre há coisas a melhorar, e quase sempre podem ser melhoradas. Ainda que seja algo bem simples; ainda que seja mais complicado, como realizar o velho sonho de estudar, de abrir uma loja, de fazer uma viagem, de mudar de profissão.
Nós nos permitimos muito pouco em matéria de felicidade, alegria, realização e sobre tudo abertura com o outro. Velhos casais solitários ou jovens casais solitários dentro de casa são terrivelmente tristes e terrivelmente comuns.
É difícil? É difícil. É duro? É duro. Cada dia, levantar e escovar os dentes já são atos heróicos, dizia Hélio Pellegrino.

Viver é um heroísmo, viver bem um amor mais ainda.

“O casal perfeito talvez seja aquele que não desiste de correr atrás do sonho de que, apesar dos pesares, a gente, a cada dia, se escolheria novamente, e Amém”.


Eu sou uma romântica e então espero que quando eu encontrar o meu parceiro, que seja por muito tempo.
Conheço muitos casais e observo os seus relacionamentos, e o que percebo é que uns realmente conseguem viver juntos mas sem perder a sua individualidade, já outros não conseguem se entender como seres individuais.Percebo que esse comportamento é mais comum nas mulheres e faz com que os seus parceiros muitas vezes se sintam presos e responsáveis demais pela qualidade da relação.

Outro tipo de casal que conheço é aquele que está junto por conveniência ( o que eu particularmente discordo totalmente) ninguém e motivo algum é suficiente para manter 2 pessoas juntas sem que estejam felizes nessa condição.

Não sei se estou certa, mas penso que mesmo num relacionamento a dois, cada ser é um ser ,e precisa dos momentos com seu prórprio mundo. Eu já disse em outra oportunidade aqui, que valorizo muito a liberdade, tanto a minha como a do meu parceiro, portanto eu deixo livre, e é saudável que cada um tenha seus amigos, seus hobbies, e os curtam sozinhos, na companhia de outras pessoas. O que não significa falta de amor ou desinteresse pelo outro.

Bem, talvez seja por isso que até hoje eu ainda esteja solteira. Talvez as pessoas tenham necessidade de ser controladas, de viver para o outro, etc.

Eu faço o possível para demonstrar meu amor, mas me anular, não seria amar.

Um beijo em todos(as) e uma linda sexta feira.






quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Outro tipo de mulher nua


Depois da invenção do photoshop, até a mais insignificante das criaturas vira uma deusa.

Basta uns retoquezinhos, aqui e ali.

Nunca vi tanta mulher nua.

Os sites da internet renovam semanalmente seu estoque de gatas vertiginosas.

O que não falta é candidata para tirar a roupa.

Dá uma grana boa.

E o namorado apóia,o pai fica orgulhoso,a mãe acha um acontecimento,as amigas invejam, então pudor pra quê ?

Não sei se os homens estão radiantes com esta multiplicação de peitos e bundas.

Infelizes não devem estar, mas duvido que algo que se tornou tão banal ainda enfeitice os que têm mais de 14 anos.

Talvez a verdadeira excitação esteja, hoje,em ver uma mulher se despir deverdade... Emocionalmente.

Nudez pode ter um significado diferente e muito mais intenso.

É assistir a uma mulher desabotoar suas fantasias, suas dores ,sua história.

É erótico ver uma mulher que sorri,

que chora,

que vacila,

que fica linda sendo sincera,

que fica uma delícia sendo divertida,

que deixa qualquer um maluco sendo inteligente.

Uma mulher que diz o que pensa,

o que sente e o que pretende,

sem meias-verdades,

sem esconder seus pequenos defeitos.

Aliás, deveríamos nos orgulhar de nossas falhas,

é o que nos torna humanas,

e não bonecas de porcelana.

Arrebatador é assistir ao desnudamento de uma mulher em quem sempre se poderá confiar, mesmo que vire ex, mesmo que saiba demais.

Pouco tempo atrás, posar nua ainda era uma excentricidade das artistas.

Lembro que esperava-se com ansiedade a revista que traria um ensaio de Dina Sfat, por exemplo pra citar uma mulher que sempre teve mais o que mostrar além do próprio corpo.

Mas agora não há mais charme nem suspense,estamos na era das mulheres coisificadas, que posam nuas porque consideramum degrau na carreira.

Até é.

Na maioria das vezes, rumo à decadência.

Escadas servem para descer também.

Não é fácil tirar a roupa e ficar pendurada numa banca de jornal mas, difícil por difícil,também é complicado abrir mão de pudores verbais,expor nossos segredos e insanidades, revelar nosso interior.

Mas é o que devemos continuar fazendo.

Despir nossa alma e mostrar pra valer quem somos,

o que trazemos por dentro.

Não conheço stripe-tease mais sedutor.

Martha Medeiros


Bem criaturas, como sempre a porta voz da classe feminina da atualidade disse tudo.

Eu ficaria aqui dias escrevendo sobre esse assunto, que muito me indigna. Mas vou tentar ser breve.

Em tempos de mulheres saladas de frutas e animais (melancia, melão, cachorra,etc...) ,o que eu penso é que nos desvalorizamos demais e nos entregamos a qualquer preço pela fama e pelo dinheiro.

Hoje em dia a estética é prioridade em tudo na nossa sociedade, e nós mulheres somos muito mais cobradas que os homens pela super exposição a que nos submetemos.

Até pra concorrer a um emprego, temos que pensar em coisas além da nossa capacidade intelectual, como " se estamos com a cor do cabelo da moda, se a roupa que usamos é de uma grife famosa, se as unhas estão pintadas com o ultimo lançamento em esmalte, etc...

Só futilidades.

Eu sinceramente valorizo muito o intelectual, mas também acho que ninguém vai saber do seu potencial se a sua aparência não for condizente com o que se propõe. Tem gente que exagera e vive esculachado. Um meio termo aí, sem exageros pra mais e nem pra menos seria bem melhor (eu acho).

Infelizmente a hipocrisia e o pré-conceito ainda prevalacem em pleno século XXI.

E no caso de nós mulheres, a luta por um espaço mais digno na sociedade fez um caminho tortuoso e hoje estamos numa condição bastante complicada, onde o corpo vale mais que o cérebro.

O corpo da mulher é usado muitas vezes sem propósito, e quantas vezes vejo propagandas de produtos masculinos, onde só aparecem mulheres semi nuas. Poxa! Já passou da hora de mudar essa situação, precisamos reagir a essas "mulheres" que expõem toda uma classe a uma imagem deturpada e menosprezada.

Bem, é isso o que eu sei e agora espero o seu comentário.

Um beijo e ótima quarta a todos(as) e que tenhamos um dia produtivo e feliz.


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A vingança da freira

Uma freira estava andando pela rua quando de repente uma loira lhe ofereceu carona.
Muito agradecida, ela aceitou e entrou no carro. Uma reluzente Ferrari vermelha com estofado de couro.
A irmã comentou:
Que belo carro a senhora tem! Deve ter trabalhado ardentemente para tê-lo comprado, não é mesmo?
Não foi bem assim não, Irmã! Na verdade eu ganhei de um empresário que dormiu comigo por um tempo!
A freira não diz nada. Então ela olha para o banco traseiro e vê um belo casaco de vison...
O seu casaco de peles é muito bonito! Deve ter custado uma fortuna, hein?
Na verdade não me custou muito. Ganhei por causa de algumas noites que eu passei com um jogador de futebol.
Então a freira não falou mais nada durante toda a viagem.
Chegando ao convento ela foi pro quarto e de repente alguém bate na porta.
Quem é?
Sou eu! O Padre Oswaldo
Vai prá p. q .p!´ Você e suas balinhas de hortelã!!!

KKKKK!!!

E aí animou a sua segundona?

Um beijo em todos(as) e uma semana cheia de realizações.



sábado, 18 de outubro de 2008

Agradecimentos Especiais


Hoje este blog está em festa novamente, recebi da minha querida e nova amiga DU, a moça que nos faz sonhar com seus textos e poesias tão belos, o selo:
"ESTE BLOG TEM: SENTIMENTO". E tem mesmo querida, aqui tem AMOR, CARINHO,AFETO,SOLIDARIEDADE , AMIZADE e tantos outros sentimentos que um ser humano possa ser capaz de sentir.

Recebi da Camila, também uma nova e querida amiga, que me emociona com seus lindos contos o selo: " BLOG BOM DE LER "que me deixou muito feliz e orgulhosa.
To me achando!!! KKKK!!!


Agradeço imensamente o carinho e espero não decepcioná-las e fazer valer os prêmios.
Um beijo queridas e um fim de semana iluminado pra todos(as) nós.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Um dedinho de amor



Mamãe tinha cinco filhos e um marido que amava, mas nunca associara amor de casamento com os frutos dessa união. Não tinha um dedinho de consideração por nós. O Kiko ficou reprovado pela 2ª vez na mesma série, e ela disse apenas folheando o jornal: é novo, ano que vem passa.

Eu pequena, olhava aquela hereditariedade de desafeto, aqueles irmãos vindo antes de mim sem afago de mãe. Eu caçula, observava e pensava: qual será a escala para escalá-la? Nada. Era sempre uma mãe distante, mãe montanha, mãe gigante, mãe longe, não imbuída de nos amar, não incumbida dos mais naturais cuidados: merenda, beijo, histórias na hora de dormir, preocupações pentelhas – Não suba no muro, não caia daí!

Ai, era uma mãe extra mater. Parecia que estivéramos todos fora dela quando dentro.

Até que um dia o irmão do meio adoeceu sinistramente na sexta e no domingo definitivamente nos deixou. Eu mal chorava. Tudo em mim eram olhos espantados de ver minha mãe assolada de uma ternura mórbida, porém ternuríssima, sobre o corpo: meu filho, meu amado, meu preferido, minha vida. Proferia ela amorosos impropérios destoantes do que eu entendia como real até então. Na dor da perda, minha mãe amava mais aquele filho do que a todos quando nasceram: filho meu, bendito filho meu, o que será de mim?

Compreendi que a culpa disparava nela um amor retroativo, forte, maravilhoso que, se não ressussitara meu irmão, tamanha sua força, em mim produzira uma extensa lavoura de esperança de afeto.

E fora assim desde então. Se algum adoecia, minha mãe fechava as portas dos jornais, da televisão, do marido, do mundo, pra ser só mãe daquele filho enfermo. Cabeceiras insones, histórias contadas até a febre se render, beijos longos que diziam: não me deixe amado, não me deixe.

E eu? Eu tinha era uma filha da puta de uma saúde que teimava em não me largar. Todo mundo lá em casa pegava gripe forte, porque ainda não existia dengue, pegava hepatite tipo analfabeta, porque ainda não havia classificação, caxumba, catapora e infecções sucessivas de garganta. E eu, boinha da silva! Me encostava em todos, me oferecia para cuidar; pequenina ainda, queria respirar o ar contaminado do sangue irmão. E nada. Ela mesmo dizia: essa não precisa de mim. E eu precisava.

Então passei a perseguir acidentes naturais, árvores altas, bombas proibídas em São João, altas velocidades em carrinhos de rolimã, mãos perto demais das fogueiras, mas nenhum galho fraco era meu cúmplice, nenhuma bomba amiga minha, explodira, nenhuma ladeira era minha companheira, nenhuma chama minha irmã.

Um dia, tinha só cinco, fui na gráfica do meu pai. Pensei, vou machucar um pedacinho do meu dedo, vai doer, vai ter sangue, curativo, lágrimas de minha desejada mãe, alguma febre, choro meu, colo, colo, colo e, só depois, muito depois, conserto. Só que a máquina era lâmina e minha matemática, pouca. Calculei mal. Pus o mindinho na guilhotina e fechei os olhos pensando nos olhos de minha adorada mãe que eu ainda não havia experimentado acolhedores sobre mim. Eu era a última, a menorzinha, a despedida da prole, carregava a impressão de ter nascido e ouvido um adeus ao mesmo tempo. A máquina decepara meu dedo. Deixara apenas uma falange-cotoco primeira, uma base de dedo. Foi rápido. Sangue, muito mais sangue do que eu previa. Torpor.

Meu pai desesperado trazido amparado pelos empregados eu não vi. Vi só minha mãe morrendo de dor pelo dedinho meu que perdi e que em mim não doía e nem fazia falta.

- Minha filha, minha filhinha adorada, minha preferida, minha garotinha amada, mamãe tá aqui, tá doendo? Responde, tá doendo? E, eu mentindo: muito mamãe, muito. Mas, não doía nada. Se doía, o amor de minha mãe vindo assim em lufadas inéditas sobre mim que era um machucado só, estancava qualquer dor. Se confessasse, poderia perdê-la de novo. Então perdi um dedinho, um mísero dedinho pra ganhar uma mãe.

Fui crescendo feliz com mimo por aquela mãozinha manca. Na escola, no primeiro dia de aula, me divertia em enfiar essa falange vitoriosa no nariz para que a professora de estréia pensasse que havia todo o dedo dentro dele. Ela repreendia: o quê é isso Cristina? Tira o dedo do nariz! Que coisa feia, menina feia que você é. Vai se machucar assim. Então, eu tirava a falange mínima, quebrando a ilusão ótica no nariz da mestra. E ela: ô, desculpa querida, me perdoa, a titia não sabia...

E olhava com olhos de se olhar com pena sobre os aleijados e muito arrependimento daquela gafe. Eu gostava da cena. Repeti isso por todo primeiro grau, a cada primeiro dia de aula. Era uma beleza.

Nunca mais perdi minha mãe. Nunca mais fiquei boa do dedo e nem ruim dele. Nunca quis ele de volta. Quem quis ele era a minha mãe. Por muito tempo, fiquei dando meus pedaços para ser amada. Agora não.

Minha mãe ainda quer meu dedo de volta. Eu não quero mais nada. Tenho mãe. Dar um dedinho por uma mãe é muito pouco.

Antes de mim, ela não tinha um dedinho de consideração por ninguém dos filhos.

Agora tem!!!

por Elisa Lucinda


Pois é!!! E aí eu pergunto:

O que não fazemos por um pouquinho de amor e de afeto?

Quem nunca cometeu uma loucura por amor?

Você não! Eu já!!! E muitas.

E ainda pretendo continuar cometendo muitas loucuras POR AMOR E POR AMAR.

De que vale amar se não for pra ter aquele "tom" de loucura na vida.

O amor já é uma grande loucura.

Eu penso que é importante demonstrarmos o nosso amor, o nosso afeto, carinho, a quem amamos, muitas vezes deixamos isso de lado e tudo fica 'SUB-ENTENDIDO" enquanto o outro não tem certeza do nosso sentimento.

Ouvi uma frase do Nando Reis, que até uso no meu MSN e que diz:

"...TORNAR O AMOR REAL É EXPULSÁ-LO DE VOCÊ PRA QUE ELE POSSA SER DE ALGUÉM..."

É perfeita!!!! Amar com o outro, não sozinho. Deixar o Amor sair de dentro da gente é o que há de mais belo.

E tudo isso é válido pra todas as formas de amor.

O que você acha?



quarta-feira, 15 de outubro de 2008

A Blitz da Loura




Sem comentários!!!!
KKKKK!!!!! É de morrer de rir!!!!!!
Um beijo em cada um(a) e ótima quarta feira pra todos nós.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

PACIÊNCIA

Ontem eu estava vindo pra casa depois de uma segunda feira daquelas, trânsito lento, calor intenso, cansaço e comecei a ouvir a música PACIÊNCIA do Lenine, eu já conhecia a letra, mas, de repente pensei em tudo que fazemos e perdemos por falta de calma, de paciência, por excesso de ansiedade, quando as coisas não saem como previmos ou fogem ao nosso controle.
Algumas frases ficaram ecoando na minha cabeça e imediatamente eu percebi a linda LUA CHEIA no céu e tudo foi ficando mais calmo como num passe de mágica.
De repente o que precisamos é de um pouco mais de calma, um pouco mais de alma, pra percebermos o lado bom de uma situação ruim ou difícil.
Pensem nisso e acompanhem o vídeo com a letra da música.



Uma linda terça feira a todos nós e que nossos sonhos sejam tangíveis e que valha á pena lutar por eles sempre.



domingo, 12 de outubro de 2008

Porque é hoje o Dia das Crianças



Hoje é o Dia da Criança, e eu fiquei totalmente sem escolha quando li esses textos e então resolvi postar todos.
Espero que gostem e aproveitem o dia pra deixar sair a criança que mora dentro de vocês.

C R I A N Ç A

Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade ,há uma deliciosa criatura chamada criança.
Embora se apresentem em tamanho, pesos e cores sortidos, todas as crianças tem o mesmo credo: aproveitar cada minuto de todas as horas de todos os dias e protestar ruidosamente ( pois o barulho é sua única arma ) quando seu último minuto é decretado e os adultos os empacotam e os colocam na cama.
Crianças são encontradas em toda parte: em cima de, embaixo de, dentro de, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para...
As mães as adoram, irmãos e irmãs mais velhos as suportam, adultos as ignoram, o céu as protege.
Uma criança é a verdade com o rosto sujo, a beleza com um corte no dedo, a sabedoria com um chiclete no cabelo, a esperança do futuro com uma rã no bolso.
Quando você está ocupado, uma criança é uma conversa fiada, intrometida e amolante.
Quando você deseja que ela cause boa impressão, seu cérebro vira geléia ou ela se transforma numa criatura sádica e selvagem empenhada em destruir o mundo ao seu redor.
Uma criança é um ser híbrido: o apetite de um cavalo, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de um Julio Verne, o retraimento de uma violeta, o entusiasmo de um bombeiro e quando se mete a fazer alguma coisa é como se tivesse cinco polegares em cada mão.
Gosta de sorvete, canivete, serrote, pedaços de pau, bichos grandes, dos pais, sábados, domingos e feriados e mangueiras d'água.
Não é partidária do catecismo, escola, livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, agasalhos, adultos e "hora de dormir".
Ninguém se levanta tão cedo , nem chega tão tarde para o jantar.
Ninguém se diverte tanto com árvores, cachorros e mosquitos.
Ninguém é capaz de colocar num só bolso: um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco plástico, dois chicletes, três moedas, um estilingue e fragmentos de substância ignorada.
Uma criança é uma criatura mágica; você pode mantê-la fora de seu escritório, mas não pode expulsá-la de seu coração.

Pode pô-la fora da sala de visitas, mas não pode tirá-la de sua mente.
Queira ou não, ela é seu captor, seu dono, seu patrão, um nanico, um saco de encrencas.
Mas, quando, à noite você chega em casa com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ela possui a magia de soldá-los num segundo, pronunciando duas simples palavras: "alô papai, alô mamãe"....
( autor desconhecido)



Magia Infantil

Nas mãos das crianças o mundo vira um conto de fadas,
porque na inocência do sorriso infantil,
tudo é possível, menos a maldade.
Crianças são anjos,
são pedaços de Deus que caíram do céu para nos trazer a luz viva
que há de fazer ressuscitar a verdade que vive escondida em cada um.
De braços abertos a criança não cultiva inimigos,
sua tristeza é momentânea.
De olhos abertos a criança não enxerga o feio, o diferente,
apenas aceita o modo de ser de cada um que lhe dirige o caminho.
De ouvidos atentos a criança gosta de ouvir tudo
como se os sons se misturassem formando uma doce vitamina de vozes,
vozes que ela pode imitar, se inspirar para crescer.
Questionando, brincando, a criança está sempre evoluindo,
achando esse mundo um Paraíso,
mas a criança sabe no seu interior o que é o amor
e quer sugá-lo como se fosse seu único alimento,
não lhe dê uma mamadeira de ódio,
pois com certeza sua contaminação seria fatal e inesquecível.
Criança me lembra: cor, amor, arco-íris, rosas,
doce de brigadeiro,
tintas das cores: vermelha, laranja, azul, amarelo;
me lembra cachoeira, pássaros, dia de festa.
Ser criança é estar de bem com a vida,
é ter toda a energia do Universo em si.
Feliz Dia Das Crianças!
Autora Rosana Pinheiro dos Santos

E se você quiser conhecer um pouco mais sobre os direitos da criança e do adolescente, através do Estatuto da Criança e do Adolescente, clique no site abaixo:
http://www.secad.itajai.sc.gov.br/eca_det.php

Tenham todos(as) um ótimo domingo e uma semana cheia de PAZ, LUZ, VIDA e HARMONIA.
Um grande beijo.


sábado, 11 de outubro de 2008

Mulheres são anjos

Enfim chegamos ao fim da semana das MULHERES POSSÍVEIS e eu sinceramente agradeço a cada um pelo apoio , incentivo através dos seus comentários carinhosos , aqueles que apesar dos afazeres, do cansaço do dia a dia, vieram aqui dar sua opinião sobre as postagens e me fizeram muito feliz, levando-me a acreditar ainda mais que vale á pena expor os meus , os seus e os nossos pensamentos e idéias.
E pra fechar com chave de ouro um lindo poema de Luiz Fernando Veríssimo, que dá nome ao post, e um vídeo da eterna e deslumbrante Elis Regina, que foi e é um ícone para o mundo feminino( e quem há de negar?).


Mulheres são anjos

Certo dia parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas.
São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós.
Pare para refletir sobre o sexto-sentido. Alguém duvida de que ele exista?
E como explicar que ela saiba exatamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você?

E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento?

E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco?
Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo. Só meia-hora de vôo. Ela fala pra você levar um casaco, porque "vai fazer frio".
Você não leva. O que acontece?
O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de decolar.
O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro!
"Leve um sapato extra na mala, querido. Vai que você pisa numa poça..."
Se você não levar o "sapato extra", meu amigo, leve dinheiro extra para comprar outro. Pois o seu estará, sem dúvida, molhado...

O sexto-sentido não faz sentido!
É a comunicação direta com Deus!
Assim é muito fácil...
As mulheres são mães! E preparam, literalmente, gente dentro de si.
Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles mortal?
E não satisfeitas em gerar a vida, elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral.
Fala-se em "praga de mãe", "amor de mãe", "coração de mãe"...
Tudo isso é meio mágico...

Talvez Ele tenha instalado o dispositivo "coração de mãe" nos"anjos da guarda" de Seus filhos (que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança.).
As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravasam?
Homens também choram, mas é um choro diferente.

As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens...

É choro feminino. É choro de mulher...
Já viram como as mulheres conversam com os olhos? Elas conseguem pedir uma a outra para mudar de assunto com apenas um olhar.

Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar. E apontam uma terceira pessoa com outro olhar. Quantos tipos de olhar existem? Elas conhecem todos... Parece que freqüentam escolas diferentes das que freqüentam os homens! E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens.
En-fei-ti-çam!

E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas? Para estudar os homens, é claro! Embora algumas disfarcem e estudem Exatas...
Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa area.

Ele, que estudou, como poucos, o comportamento humano, disse que a mulher era "um continente obscuro".
Quer evidência maior do que essa? Qualquer um que ama se aproxima de Deus. E com as mulheres também é assim.

O amor as leva para perto dele, já que Ele é o próprio amor.
Por isso dizem "estar nas nuvens", quando apaixonadas.

É sabido que as mulheres confundem sexo e amor. E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida.
Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado.

Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.
Mas elas são anjos depois do sexo-amor.
É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos. E levitam.
Algumas até voam. Mas os homens não sabem disso.

E nem poderiam. Porque são tomados por um encantamento que os faz dormir nessa hora...


Por: Luis Fernando Veríssimo

E agora cantem, vibrem e se emocionem, assim como eu.




Maria Maria
(Milton Nascimento)

Maria, Maria
É um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece
Viver e amar
Como outra qualquer
Do planeta

Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que rí
Quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta

Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria

Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida....

Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria...

Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida....

Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Hei! Hei! Hei! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!...

Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria...

Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho, sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida

Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Hei! Hei! Hei! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!...

Mais uma vez agradeço, e desejo a todas(os) um excelente fim de semana com muito LUZ,HARMONIA,AMOR,VIDA e a mais PROFUNDA PAZ.

Fiquem com DEUS.



sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Homenagem a Machado de Assis e coisas que só uma mulher consegue fazer


Aproveitando a semana das Mulheres Possíveis, inicio este post homenageando o escritor Machado de Assis, que como todos sabem está completando centenário de morte, no mês de outubro.


Mulheres do topo da Árvore

As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos. Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados... Elas têm que esperar um pouco mais para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.

Machado de Assis


Agora um outro texto muito interessante que fala da força e da coragem que só uma mulher tem.

Independentemente de saber quem foram as suliotas, o espectador do quadro Mulheres Suliotas certamente se impressiona com a cena de crianças e mulheres em situação de súplica e desespero evidentes. No centro, mais bem definida, uma mulher de joelhos, braços e olhos levantados ao céu, com uma criança agarrada à saia; em torno dela, mulheres com roupas em forte desalinho ou meras sombras sobre um fundo azul escuro, de tal modo dispostas que seus vultos parecem parte do rochedo em que estão. Destacando-se, à esquerda, a cabeleira negra de uma mulher, cujo corpo, de bruços, cobre um bebê do qual sobressai a face, apenas esquematicamente esboçada, mas, por isso mesmo, perturbadora.
O conhecimento histórico do fato que o quadro retrata aumenta o sentimento de comoção de que somos tomados à primeira vista. Trata-se de um episódio de guerra de gregos contra turcos, mais particularmente da batalha de Zalongo, na região de Épiro, noroeste da Grécia. Em dezembro de 1803, após a queda de Souli, um grupo de mulheres gregas preferiu matar suas crianças e a si mesmas, a se entregar aos soldados sob o comando de Ali Pasha. Há, hoje, no local, uma enorme escultura de pedra, em homenagem ao heroísmo destas mães infanticidas e suicidas. Eventos da guerra de independência grega, em parte pelo caráter simbólico que os artistas românticos davam à tradição helênica, eram um tema recorrente na pintura européia. Eugène Delacroix, por exemplo, pintou O Massacre de Quios, 1824, e A Grécia Sobre as Ruínas de Missolonghi, 1827, este último uma homenagem ao poeta Byron, morto na Grécia em luta pela autonomia daquele país que, para o ocidente, é visto como matriz de liberdade e democracia.
O pequeno quadro Mulheres Suliotas (circa 1856/58) de Victor Meirelles, de 32x42 cm, é uma cópia do enorme quadro de Ary Scheffer, Les Femmes Suliotes (1827, com 261x359 cm). No entanto, o fato de ser cópia – um típico exercício de aprendizagem, praticado nas academias – não diminui o valor desta pintura. Talvez a origem deste valor negativo dado à prática da cópia esteja na tradição platônica que desmerecia a obra de arte por considerá-la mera cópia ou simulacro da realidade – por conseguinte, a cópia de um quadro teria ainda menos valor. Não nos pautamos por este critério. Mulheres Suliotas de Victor Meirelles é uma obra autônoma, e certas opções como a menor definição dos rostos e figuras retratados ou o próprio fato de ter escolhido como modelo o quadro de Sheffer, revelam, a meu ver, uma faceta do trabalho artístico de Victor Meirelles, e mesmo seu engajamento com uma determinada proposta estético-política.
Para os que têm algum contato com a tradição grega clássica, é muito difícil, ao ver Mulheres Suliotas, não se lembrar, também, do paradigmático e complexo mito de Medéia, personagem da tragédia homônima de Eurípides, que, apesar do sofrimento, prefere matar os filhos a deixá-los viver sob a guarda do pai, marido traidor que quebrou um juramento sagrado. Mesmo sobrevivendo a esta catástrofe – o que a distingue das mulheres suliotas – ela pode ser vista como heroína trágica, em parte pela radicalidade de seu ato, aliado à defesa de determinados valores tão caros à moralidade grega. Outro exemplo famoso é o heróico sacrifício de Sócrates, filósofo que não temeu a perda da própria existência, preferindo a morte digna à vida de humilhação e desonra, segundo a imagem que dele nos deu Platão. Além de um diálogo com esses modelos tão famosos, o quadro de Victor Meirelles nos faz refletir, também, sobre o comportamento bárbaro e recorrente dos homens em guerra e a atitude de soldados que violentam mulheres como expediente de humilhação dos vencidos. Nesse sentido, escolher copiar este quadro é um modo de expor a violência, dando ao espectador a possibilidade de se colocar no lugar do outro, de mergulhar nos recantos sombrios da condição humana e refletir sobre nossa fragilidade.
Do ponto de vista da figuração da morte feminina na cultura grega clássica, que reverbera ao longo dos séculos por meio de modelos como os de Antígona ou Macária, há que destacar um aspecto quando pensamos na “morte trágica”. Como já foi analisado por Nicole Loraux, ao tratar, em um perspicaz estudo, da figuração da morte feminina na tragédia grega (no livro citado abaixo), “as mulheres trágicas morrem violentamente. Com maior exatidão, uma mulher conquista sua morte nessa violência” (p. 25) “sejam elas femininas ou viris, há para as mulheres um modo de morrer segundo o qual elas permanecem plenamente mulheres” (p. 47). Nesse sentido, podemos dizer que Victor Meirelles (e Sheffer) se insere nesta tradição, mesmo mostrando mulheres comuns. Pela singularidade e radicalidade do ato – e segundo testemunhas, cada uma antes de se lançar no abismo teria entoado cantos fúnebres –, a composição do quadro transporta essas mulheres para a esfera do padrão heróico masculino, reforçando, ao mesmo tempo, a simbologia do corpo feminino exposto, com seio e costas a mostra, ainda que na chave do corpo maternal.
No entanto, não há como negar que se trata do heroísmo na e pela morte, e a cabeleira negra que quase sai dos limites do quadro parece ser também um signo de morte (lembremos que Victor Meirelles colocará cabeleira semelhante na sua Moema, como, também, notou Jorge Coli ao falar da “medusa dos cabelos” da índia náufraga, esta Vênus anadyomene tropical). Se considerarmos a imagética da morte na tradição grega antiga, veremos que era na figura de Medusa que o homem grego expressava a experiência de uma alteridade radical em relação à vida (tema analisado por Vernant, no livro citado abaixo). Medusa está na mesma esfera de atuação que Perséfone, mulher de Hades. Górgona por excelência, essa criatura de olhar petrificante conduz-nos ao mundo dos mortos, sendo um dos mais fortes atributos de sua representação a frontalidade da face, que joga com as interferências entre o humano e o bestial, com uma cabeleira tratada como juba leonina ou constituída por serpentes (como a retratada por Caravaggio, em seu Medusa, de 1598). Por outro lado, seu poder apotropáico é famoso. Atena utilizou a cabeça de Medusa no seu escudo, para transformar em pedra seus inimigos, e Héracles presenteou seu amigo Cefeu com uma madeixa do cabelo de Medusa, pois esta, ao ser mostrada, tinha o poder de afugentar todo um exército inimigo (veja abaixo, Grimal, no verbete Cefeu). Mulheres Suliotas também coloca-nos diante de uma experiência radical: o momento em que a morte está diante de nossos olhos. Como espectadores, vivemos, vicariamente, a morte que, historicamente, as mulheres suliotas e seus filhos enfrentaram.
A meu ver, de modo análogo a Perseu, não com espada e escudo, mas com pincel e tela, acentuando os tons escuros das figuras muito mais definidas e claras no quadro de Sheffer, a cópia de Victor Meirelles é plenamente capaz de provocar a experiência estético-política da alteridade e colocar a morte trágica diante de nossos olhos. A morte representada dessas mulheres e de seus filhos, com destaque para a face-máscara do bebê ao lado da cabeleira negra, nos faz ver e sentir, mais que o terror da morte em si, aquela outra morte que pode atingir o ser humano: a morte em vida, que é a hipertrofia da bestialidade nos atos de guerra, nos reduzindo à esfera animal. Estamos defronte de transfigurações de Medusa, de experiências de alteridade, de terror, provocadas não mais pelos deuses, mas pelo próprio homem.

Referências:
COLI, J. Meireles em Roma in COLI, J. XEXÉO, M. E BRAUNSCHEVEIGER, F. Vitor Meireles, um artista do império. Rio de Janeiro, MNBA, MON, 2004, P. 43.

GRIMAL, P. Dicionário de Mitologia Grega, Lisboa: Difel, 1993.
LORAUX, N. Maneiras trágicas de matar uma mulher. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
VERNANT, J-P. A morte nos Olhos, figuração do outro na Grécia Antiga: Ártemis e Gorgó. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

Maria Cecília de Miranda Nogueira Coelho - Doutora em Letras Clássicas (USP e Brown University) e Mestre em Filosofia (USP). Pesquisadora nas áreas de filosofia e retórica gregas e de literatura dramática e cinema. É professora no projeto Grego antigo on-line, na PUCSP/COGEAE.

Depois das imagens e do texto sobre as mulheres suliotas, eu me recuso a fazer qualquer comentário que não seja: Tem coisas que só uma mulher consegue fazer.


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

MITOS E ESTUDOS SOBRE O ORGASMO FEMININO




TEORIA I

Algumas considerações fisiológicas, padrão, uma vez que cada mulher pode ter reações próprias, na hora de um orgasmo. Entretanto, sob o ponto de vista orgânico, espera-se algumas reações corporais, que fazem com que o orgasmo feminino:

- se inicia com fortes e rítmicas contrações involuntárias da plataforma orgástica (a terça parte externa da vagina) e do útero.

- o rubor sexual atinge o seu ponto máximo (os lábios vaginais ficam intumescido e mudam de cor).

- o clitóris fica ereto e sensível ao toque, colaborando para o prazer e a chegada do orgasmo.

- é possível haver contrações involuntárias do esfíncter retal, o que leva, em algumas mulheres, a sensação de dores no ânus, após o orgasmo.

- os batimentos cardíacos aceleram-se, a pressão sanguínea e o ritmo da respiração também chegam ao ponto máximo.

- inicia-se a perda do controle muscular voluntário (em algumas mulheres pode-se observar a contração de grupos de músculos no rosto, nas mãos e nos pés.

O orgasmo feminino pode ser produzido pela estimulação clitoriana ou vaginal, ou por uma combinação de ambas. Essa estimulação pode se dar por auto-erotismo (masturbação), sexo oral, sexo com penetração vaginal, sexo anal, pelo uso de vibradores ou consolos).

O orgasmo feminino NÃO é igual ao do homem. As mulheres podem gozar pela estimulação apenas do clitóris, pela estimulação da vagina (mais raro), pela estimulação de ambos e pela estimulação anal. Geralmente, após orgasmo, uma mulher pode gozar novamente, se for devidamente estimulada e se ela estiver com desejo. Ao contrário dos homens que precisam de um certo tempo para se recuperarem.

TODAS as MULHERES GOZAM da MESMA FORMA?

Não. Embora os estudiosos da fisiologia da resposta sexual feminina descrevam, funcionalmente, alguns fenômenos comuns ao orgasmo feminino, não há um padrão único para que ele ocorra. Quero dizer que, embora hajam reações e sensações biológicas, orgânicas, corporais ... comuns a todas as mulheres, é possível verificarmos peculiaridades e características próprias do orgasmo se expressar, em cada uma de nós. Portanto, não há um modelo único, automático ou definitivo para que o orgasmo se manifeste.

Além desse aspecto pessoal, os momentos e circunstâncias que experimentamos na vida, também são determinantes. O conhecimento sexual pessoal é adquirido ao longo de nossa vida sexual. A expressão prática da nossa sexualidade, ao longo da vida, pode variar e mudar, dependendo do nível de maturidade frente ao sexo, do tipo de estímulo proporcionado pelo nosso(a) parceiro (a), dos níveis de erotização e desejo vividos, do conhecimento e controle dos mecanismos subjetivos da sexualidade (nossas fantasias, por exemplo), da capacidade de entrega aos prazeres do sexo, do desapego aos mecanismos repressores aprendidos pela educação, dos níveis de saúde e bem estar corporal, etc.

Não é possível descrever o orgasmo feminino como um fenômeno único. Cada mulher pode reagir e expressar comportamento próprio:

- tem garotas que tremem

- algumas contraem toda musculatura do corpo

- outras, dão "pulinhos" ritmados

- há mulheres que tem uma única sensação

- outras podem ter várias e seqüenciais descargas elétricas

- tem garotas que riem ... outras choram

Somente a mulher pode dizer e descrever seu orgasmo

Fonte: FURLANI,Jimena. Orgasmo e Prazer Femininos.

TEORIA II

ORGASMO FEMININO – NOVOS CONCEITOS

Este assunto tem sido muito discutido nos últimos tempos pela sua importância entre as mulheres.Ao adquirir maior consciência de sua sexualidade, após séculos de quase total submissão ,a mulher procura atingir e mostrar todo o seu potencial sexual e deixar de ser considerada “fria” . Conhecer as múltiplas causas que mantêm essa injustificada situação é o primeiro passo para a mulher solucionar eficazmente tal dificuldade e, juntamente com o homem, obter plena gratificação sexual. Muitas mulheres não atingem o orgasmo nas relações, mas isso não interfere de modo significativo em seu relacionamento com o parceiro. Outras, porém,sentem-se diminuídas e frustradas com essa situação que pode perturbar inteiramente sua vida conjugal.O chegar ao orgasmo constitui um crescimento sexual e não é uma experiência isolada de prazer físico e psicológico.Ele não depende só da excitação sexual, mas, sobretudo, da capacidade de entregar-se às sensações eróticas, de sentir-se à vontade consigo mesma,de amar-se, e de amar o seu parceiro sexual.É o crescimento e amadurecimento sexual da mulher.

Para viver esta experiência é necessário viver a entrega!Entregar-se quer dizer abandonar-se às próprias sensações, descobrir o que gosta e o que não gosta durante o contato sexual e compartilhar com o parceiro suas necessidades e desejos.Não jogue toda a responsabilidade de conseguir o orgasmo para o homem, achando ser ele o culpado de sua frustração.Você deve sair do papel de passiva e vítima e comprometer-se com o seu crescimento sexual e pessoal.

Sem ser a solução do seu problema, porém com o medo de que o parceiro descubra sua dificuldade e a abandone por isso, a mulher finge que está atingindo o orgasmo. A longo prazo ,essa atitude simuladora tem como repercussão a incapacidade da mulher de revelar ao marido suas dificuldades sexuais.Ela deixa de contar com a colaboração do companheiro sexual, fator indispensável para a solução desta disfunção sexual.

No orgasmo as evidências fisiológicas são as contrações rítmicas da entrada e parte da vagina e da musculatura do períneo; o útero também sofre contrações.Todos os orgasmos se assemelham fisiologicamente, mas podem ser sentidos de formas diferentes.Para algumas mulheres é um murmúrio suave, para outras, um agitado turbilhão.

Quando uma mulher apresenta a falta ou a dificuldade de ter orgasmos e quer saber o tratamento deve procurar um médico, de início um ginecologista, a fim de verificar se existe alguma coisa errada nos órgãos genitais ou algum distúrbio hormonal. Se nesta consulta não for verificado problema orgânico o diagnóstico normalmente vai para a área psicológica e a paciente deve ser encaminhada parar um tratamento especializado em terapia sexual.

O tratamento se baseia de maneira geral em informação detalhada sobre a anatomia e a fisiologia da resposta sexual feminina e masculina, correção de conceitos errados nessas áreas e psicoterapia breve com a finalidade de reduzir a ansiedade provocada pelo problema sexual.O comportamento sexual, bem como as disfunções sexuais resultam de um processo de aprendizado.

A terapia sexual difere de outras formas de tratamento das disfunções sexuais sob dois aspectos: primeiro, porque seus objetivos se restringem essencialmente à eliminação da dificuldade sexual; segundo, porque emprega além de psicoterapia, exercícios sexuais que a paciente deve realizar em casa.Essas práticas constituem a principal inovação da moderna terapia sexual.Apesar desse enfoque dirigido ao sintoma sexual,nessa forma de tratamento, muitas vezes é necessário intervir no relacionamento global dos parceiros através de técnicas de terapia sexual.Como tratamento paralelo para aumentar a auto-estima feminina, a mulher deve freqüentar cursos, palestras, work-shops e até dançar é uma excelente terapia. Boa sorte.

Dr. Celso Marzano
Urologista, Sexólogo e Terapeuta Sexual

FONTE: INSTITUTO ISEXP: Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática

Sinceramente, eu penso que o orgasmo feminino está intimamente ligado a sedução, ao toque, ao cheiro do parceiro(pra mim é fundamental),ao carinho e principalmente a segurança que a mulher sente para a entrega total, e o prazer real.
Precisamos nos sentir aconchegadas e seguras, e isso não quer dizer que somos carentes, ou que ficaremos desesperadas se ele não ligar no outro dia. É claro que isso importa sim, mas sexo, tesão e desejo, nem sempre estão ligados a sentimento, embora seja assim pra grande maioria das mulheres, inclusive pra mim. E quando eu falo de sentimento, não quer dizer AMOR, PAIXÃO, mas sim, RESPEITO,CONSIDERAÇÃO e AFETO , que é o mínimo que um homem pode ter por uma mulher. E se você está saindo, ficando ou sei lá, qualquer coisa, com um cara desses, que não te respeita, faça como li em um livro, pense em como fica depois de uma boa transa: bem ou mal? Resposta: 2 (mal), sai fora minha amiga! Como diria NELMA PENTEADO, você é um DIAMANTE.

E por falar em Nelma Penteado, deixo aqui o link para o site dela, se você quiser dar uma apimentada no seu dia a dia...

www.nelmapenteado.com.br

É o contato da pele, a respiração e o calor do outro que nos leva ao TESÃO e consequentemente ao orgasmo.

Mesmo com todos esses mitos e dúvidas a respeito do orgasmo feminino, o que importa é o PRAZER de estar com quem se deseja naquele momento, com quem se ama.

Um beijo em todas(os) e ótima quinta feira.



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